Guardar documentos de valor histórico para o futuro, a fim de evitar o esquecimento e servir de prova da trajetória da FGV na história política, econômica, social e administrativa do país. Este é o trabalho do Núcleo de Documentação da Fundação Getulio Vargas (NDoc) – que comemorou seu 40º aniversário na última quarta-feira, dia 29 de maio de 2013.

Criado em 1973 como Sistema de Arquivos da FGV através da inauguração de um Arquivo Central no Instituto de Documentação (INDOC), o Núcleo de Documentação da Fundação é pioneiro no Brasil. “Nosso modelo sistêmico foi o primeiro a ser adotado no país – assim como a Tabela de Temporalidade de Documentos e o Código de Classificação de Assuntos – que foram elaborados numa época em que não existiam cursos e bibliografia especializada na área”, conta a supervisora do NDoc, Maria Leonilda Reis.

O NDoc serve à administração da FGV ao disponibilizar as informações contidas em seu acervo documental – constituído de documentos textuais, especiais (fotografias, plantas, CDs, disquetes, folhetos, certificados, cartazes, filmes etc.), séries especiais (acordos, contratos, convênios, relatórios, atos, circulares e portarias; entrevistas, noticiários, reportagens; assessoria de imprensa e publicações institucionais) e documentos biográficos. “O acervo do Núcleo de Documentação constitui um arquivo privado de interesse público nacional”, destaca Maria Leonilda, lembrando ainda que ele é procurado por estagiários e arquivistas, interessados em conhecer os procedimentos técnicos de tratamento dos documentos e instrumentos de trabalho.

Núcleo abriga o equivalente a 72 quilômetros de documentos

Administrar os documentos produzidos e recebidos pela FGV no decorrer de suas atividades, de maneira a assegurar a transparência administrativa e a comunicabilidade entre os documentos; acompanhar a legislação para garantir a integridade da documentação para que a FGV possa dispor de provas de obrigações legais, financeiras, direitos e privilégio. São estas as principais funções do arquivo da FGV – que passou a se chamar Núcleo de Documentação em 2009.

“No entanto, ele manteve as atribuições do Arquivo Central, como coordenação técnica dos arquivos setoriais e a responsabilidade pela administração do acervo de documentos através da utilização de tecnologia e procedimentos adequados para garantir a segurança, a integridade e o acesso aos documentos de valor histórico, jurídico, técnico e administrativo da FGV”, destaca Maria Leonilda.

Nos últimos anos, o NDoc adotou ferramentas de digitalização como alternativa à forma tradicional de armazenamento em estantes: atualmente, o núcleo abriga o equivalente a 72 quilômetros de documentos em disposição linear. “As novas tecnologias, associadas às técnicas arquivísticas, permitiram uma melhor recuperação da informação, além de facilitarem o acesso e a preservação dos documentos”, afirma a supervisora, que conta com uma equipe formada por técnicos de arquivo, arquivistas e estagiários de Arquivologia, lotados no NDoc e nos arquivos setoriais das unidades do Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo.

Além da parte técnica, a equipe é constituída por um suporte administrativo.

Consultas ao arquivo

A consulta ao acervo só é permitida aos funcionários da FGV, mas alunos e usuários externos podem ter acesso aos documentos do Núcleo de Documentação mediante autorização expressa do Gerente Jurídico ou da Direção Superior da FGV.

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